A prefeita de Guarabira, Léa Toscano (União) sancionou uma Lei que atororiza o remanejamento de aproximadamente R$ 314 mil para a Câmara Municipal. A medida chama atenção por retirar verbas de secretarias essenciais — como Infraestrutura, Meio Ambiente e Cultura — para socorrer financeiramente a gestão do presidente da Casa, Júnior Ferreira (União).
O remanejamento de recursos ocorre em um momento em que a gestão do Poder Legislativo enfrenta questionamentos sobre o equilíbrio de suas contas. De acordo com os documentos oficiais, a anulação parcial de dotações orçamentárias de pastas do Poder Executivo foi a solução encontrada para garantir o aporte adicional ao duodécimo da Câmara, que teoricamente deveria ser gerido de forma autônoma dentro dos limites constitucionais.
Os cortes atingem áreas sensíveis da administração direta. O setor de Infraestrutura, responsável por obras e manutenção urbana, o Meio Ambiente e a pasta da Cultura tiveram seus orçamentos reduzidos para viabilizar a transferência.
Gestão Orçamentária
A decisão tem gerado repercussão na política guarabirense, levantando o debate sobre a prioridade na aplicação do dinheiro público. Enquanto setores básicos sofrem baixas orçamentárias, a suplementação para a Câmara é vista pela oposição como um reflexo de má gestão administrativa no Legislativo, que agora depende do "socorro" financeiro da prefeitura para honrar compromissos.